2009-05-29

Razões para Votar Verde

Pelo Direito à Água.
Não à sua Privatização.

A água é o elemento natural fundamental à vida e fundamental ao desenvolvimento económico.
Todos devem ter direito à água pelo que a sua exploração e gestão não pode estar sujeita à lógica económica dos mercados, que apenas se regem com o objectivo do lucro. O processo de privatização da água em curso é uma grave ameaça ao acesso de todos à água.

• «Os Verdes» e a CDU defendem a consagração da propriedade comum da água e da igualdade de direito ao seu usufruto como direito de cidadania;

• Defendemos a gestão pública e integrada da água a preços justos e com serviço de qualidade;

• Defendemos o planeamento integrado dos recursos hídricos com protecção das bacias, nascentes, rios, zonas húmidas e dos ecossistemas ripícolas;

• Defendemos a promoção do reaproveitamento das águas residuais tratadas para os fins adequados de rega e limpeza.

7 de Junho
O Voto Verde, é o Voto na CDU

Poluição vinda de Espanha deixa o Tejo internacional verde


O Tejo internacional está completamente coberto de verde, devido à poluição vinda de Espanha. A situação deste ano é a pior de sempre.








[clique na imagem]

Razões para Votar Verde

Produzir Local, Consumir Local.
Por uma Agricultura Sustentável.


Portugal, com a adesão à União Europeia, foi perdendo a sua soberania alimentar e se em 1986 importava cerca de 25% do que consumia, hoje esse valor ascende a 75%.
Na realidade, os sectores produtivos, em grande parte a agricultura e as pescas, foram perdendo expressão face a uma intrusão fortemente agressiva das economias mais fortes apoiada pela UE. Como consequência, a nossa economia ficou mais frágil, dependemos mais do exterior, perdemos postos de trabalho, agravou-se o despovoamento e as assimetrias regionais, mas também a poluição atmosférica e o efeito de estufa graças ao aumento vertiginoso do transporte de mercadorias.

• «Os Verdes» e a CDU defendem um maior apoio e protecção às pequenas e médias produções agrícolas, mais adaptadas às especificidades do clima e solos do país, com vantagens ambientais e geradoras de riqueza para a economia local;

• Defendemos uma Europa Livre de OGM’s, e o apoio à agricultura biológica;

• Queremos uma efectiva utilização dos fundos comunitários para o desenvolvimento agrícola e económico, evitando-se o retorno recorrente dos fundos que não chegam a ser utilizados;

• Defendemos a soberania portuguesa sobre as águas marítimas nacionais e o apoio às artes de pesca tradicionais, menos nefastas para os ecossistemas marinhos.

7 de Junho
O Voto Verde, é o Voto na CDU

2009-05-28

Razões para Votar Verde

Pela defesa dos Transportes Públicos.
Por uma Mobilidade Saudável.

Os transportes públicos não podem ficar subjugados à lógica de mercado e do lucro, resultando na perda da sua função pública e empurrado os cidadãos cada vez mais para a utilização do automóvel. O crescente aumento da circulação automóvel tem sido um dos maiores responsáveis pelo aumento dos Gases com Efeito de Estufa (GEE) e pelo agravamento das alterações climáticas, da qualidade do ar e das doenças do foro respiratório e da desumanização do meio urbano. Por outro lado mantém-nos dependentes e reféns do petróleo e da flutuação dos seus preços.

• «Os Verdes» e a CDU defendem a gestão pública dos transportes públicos colectivos de passageiros, com preços socialmente justos e a generalização do passe social;

• Defendemos a intermodalidade, simplificação na bilhética e o apoio prioritário à ferrovia convencional e sua revitalização em todo o país;

• Defendemos a criação de pistas cicláveis e pedonais nas zonas urbanas e interurbanas e o investimento na rede transeuropeia de ciclovias;

7 de Junho
O Voto Verde, é o Voto na CDU

Leva a Tua LUTA até ao Voto!


«Nós sabemos que a maioria absolutíssima do país já não suporta os efeitos das políticas da maioria absoluta parlamentar e do Governo PS».

«...e até os apoios que foram anunciados para pequenas e médias empresas, como o programa para instalação de painéis solares, afinal estão é a financiar meia dúzia de grupos económicos, enquanto as pequenas empresas do sector perdem negócio!»

«Repararam na audácia do patrão da Sonae que a propósito do problema que se vive na Auto-Europa acha que a exigência de respeito por quem trabalha e a garantia de direitos dos trabalhadores é uma coisa estranha?...»

«É esta imoralidade que gerou angústia, que gerou revolta, que gerou uma necessidade imperiosa de mudar».

«...não queremos continuar neste rumo. É a oportunidade de tomar cada voto como um contributo para a mudança, assim como se cada voto dissesse “Não! Vocês não vão ter oportunidade de nos prejudicar mais!”».


Leia AQUI a intervenção completa de Heloísa Apolónia na Grande Marcha Nacional CDU.

Arruada

Hoje, Quinta-Feira, a partir das 17h30m arruada pelas ruas de Braga, com as candidatas ao Parlamento Europeu Ilda Figueiredo (PCP) e Ana Paula Simões (PEV).

2009-05-27

Ainda se lembra?...

Razões para Votar Verde

Por Uma Revolução Energética.
Nuclear, Não Obrigado.

A liberalização do mercado eléctrico e do gás fomenta a concentração da produção eléctrica em grandes grupos económicos privados, fora do controlo democrático dos Estados, numa estratégia de monopólio pan-europeu com base numa política de crescente produção eléctrica desligada duma política de poupança, eficiência e sustentabilidade, levando consequentemente à produção e venda para o desperdício.

Os lucros energéticos, nos últimos anos e apesar das crises têm crescido vergonhosamente à custa duma lógica de mercado e política de preços que penaliza injustamente os consumidores e as empresas. Esta lógica leva não só ao agravamento dos gases com efeito de estufa como tende para soluções desastrosas do ponto de vista ambiental, como a justificação de construção de mais barragens, ou até de centrais nucleares, numa lógica de competitividade e de conquista de mercados energéticos que servem não para satisfazer as necessidades das populações e dos sectores produtivos mas antes para um crescendo insustentável do enriquecimento.


· «Os Verdes» e a CDU defendem a detenção pelo Estado da produção e distribuição eléctrica e utilização dos lucros do sector para o desenvolvimento de planos de eficiência e poupança energéticas.

· Defendemos a sustentabilidade da produção eléctrica com base em fontes renováveis.

· Defendemos a descentralização da produção e proximidade ao consumo, evitando-se os grandes centros electroprodutores e as grandes perdas energéticas no transporte de electricidade e a necessidade de implantação de redes de muito alta tensão que têm impactes na saúde pública;

· Opomos-nos à construção de mais centrais nucleares na Europa e defendemos a progressiva desactivação das existentes;

7 de Junho
O Voto Verde, é o Voto na CDU

UNESCO considerou o Parque Gerês/Xurês e a Ilha das Flores reservas da biosfera

A UNESCO aprovou as candidaturas a reserva mundial da bioesfera do Parque Internacional Luso-Galaico Gerês/Xurés e da Ilha das Flores, nos Açores.

O Parque Transfronteiriço Internacional de Gerês/Xurés foi criado em 1997 entre o Parque Nacional da Peneda-Gerês e o Parque Natural Baixa Limia-Serra do Xurés, na Galiza, «para fomentar o estabelecimento de normas e medidas similares ou complementares para a defesa, preservação e conservação dos valores naturais de ambos os parques».

A Ilha das Flores é considerada uma das mais belas dos Açores, cobrindo-se no Verão de milhares de hortênsias de cor azul, que dividem os campos ao longo das estradas, nas margens das ribeiras e lagoas.

2009-05-26

Razões para Votar Verde

Construir uma Europa para Todos.
Não ao Tratado de Lisboa


O projecto da União Europeia foi-se desenvolvendo em torno de si mesmo e os centros de poder foram-se afastando cada vez mais dos cidadãos. Os Governos e Estados foram transferindo cada vez mais soberania e capacidade de decisão.
A União Europeia tornou-se arena para um mercado neoliberal e selvagem onde os grandes estados, nomeadamente o eixo franco-alemão juntamente com a Inglaterra, determinam o desenvolvimento dos restantes. O tratado de Lisboa, aprovado à revelia dos cidadãos, violando o PS a promessa eleitoral da realização do Referendo, agrava esse défice democrático e empurra a União Europeia para um instrumento nas mãos de grandes sectores económicos e para a sua constituição em bloco militar.

· «Os Verdes» e a CDU defendem uma União Europeia formada por estados-membros soberanos, com direitos iguais entre si e solidários.

· Defendemos o princípio de um país / um voto no Conselho e na Comissão Europeias e a rotatividade da Presidência Europeia.

· Defendemos o reforço do papel dos Parlamentos Nacionais nas políticas comunitárias e da sua cooperação com o Parlamento Europeu;

· Defendemos o desenvolvimento de condições para maior participação dos cidadãos na construção da União Europeia.

7 de Junho

O Voto Verde, é o Voto na CDU

Grande Marcha Nacional – Protesto, Confiança e Luta!

Entre 80 a 85 MIL Participantes

A maior iniciativa política alguma vez realizada em Portugal.
Um mar de gente que respondeu ao apelo da CDU e encheu as avenidas de Lisboa desde o Campo Pequeno até ao Marquês de Pombal. A Marcha deu expressão ao protesto e indignação que varre o país, dizendo basta de injustiças, exigindo uma ruptura e uma mudança, afirmando com determinação e confiança que, com mais força à CDU,
Sim, é possível uma vida melhor.



2009-05-25

Moção sobre Transportes Colectivos rejeitada na A.M. de Braga

Moção de «Os Verdes», sobre Transportes Colectivos, rejeitada na Assembleia Municipal de Braga, com os votos contra da maioria PS

Foi rejeitada há dias na Assembleia Municipal de Braga, apenas com os votos contra do PS, uma moção dos eleitos de «Os Verdes» sobre transportes colectivos que propunha o reforço dos horários e ainda a criação de um bilhete que permitisse o transbordo entre autocarros num período definido.

Para «Os Verdes», a situação que se vive actualmente em Braga é insustentável: a política de transportes é inexistente, a segurança é diminuta e os horários e percursos estão desfasados das necessidades das populações, o que fomenta a utilização do transporte individual.

Ainda assim, o PS recusou alterar esta realidade ao votar contra esta moção, o que levou à sua rejeição, contribuindo desta forma para que a cidade de Braga não cumpra a sua quota-parte de responsabilidade no que toca à redução da dependência petrolífera e à libertação de gases com efeito de estufa.

imagem retirada de Sergei Cartoons


O autarca mais rico do país mora em Famalicão

Todo o famalicense com certeza que tem na sua memória a cara feliz que Armindo Costa apresenta todas as semanas na 1ª página (e na 2ª e na 3ª...) dos jornais patrocinados (a dedo) pela Câmara Municipal, à qual o «arquitecto» preside.
Pois é, até aqui sempre achei aqueles sorrisos demasiados forçados, demasiado feitos para a «fotografia». Mas afinal ele deve acordar e adormecer assim mesmo, pois, segundo o Correio da Manhã, Armindo Costa, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, é o autarca mais rico do País.

2009-05-22

Protesto, Confiança e Luta!

Petição

Pelo retorno da Agere a Empresa Municipal com 100% de capital público


A ÁGUA não pode nem deve ser um negócio!


Assina a petição: http://www.petitiononline.com/agere/petition.html



2009-05-21

Participa!

Grande Marcha Nacional

Contacto Verde

Desafios da sustentabilidade
Nesta edição da Contacto Verde o destaque vai para a nova legislação que altera o Regime Geral dos Bens do Domínio Público, aprovada no passado dia 7 de Maio e que tem sido amplamente contestada por vários sectores da sociedade.

Na entrevista Philippe Lamberts, porta-voz dos Verdes Europeus dá a conhecer melhor o Novo Acordo Verde para a Europa.

No Em debate, escreve-se sobre a reacção ecologista ao recente aval dado pelo Ministro do Ambiente à barragem da foz do Tua.

O próximo número constituirá um especial das eleições europeias. Não o percam!

Continuamos a apelar à participação de todos. Não deixem de nos enviar textos (com referência ao objectivo de publicação) ou sugestões de assuntos que queiram ver abordados. Mesmo não sendo objecto de atenção imediata, por outros assuntos de agenda do PEV se sobreporem, serão devidamente considerados em curto prazo.

Sofia Vilarigues

2009-05-19

Marcha – Protesto, Confiança e Luta!

No dia 23 de Maio, Próximo Sábado, a CDU vai fazer em Lisboa uma grande marcha sob o lema:
Marcha – Protesto, Confiança e Luta!
Nova política – Uma vida melhor

Uma marcha de indignação contra a forma como o país está a ser espoliado e também de grande afirmação da CDU e dos Verdes.

Convidamos-te a juntares-te a nós e a trazeres mais amigos.

Estamos a organizar transporte para todos poderemos participar.
Se puderes ir, entra em contacto connosco, para podermos assegurar lugar nos autocarros que vão para Lisboa.

A tua presença e participação são muito importantes.

O ponto de encontro de «Os Verdes» será na esquina do Saldanha com a Casal Ribeiro, pelas 14.30h.

Aparece! Juntos faremos uma grande «mancha verde».

Eleições europeias 2009

Dia 20 de Maio, em Vila Nova de Famalicão:

Francisco Madeira Lopes e Ana Paula Simões
(Candidatos pelo PEV às Eleições Europeias)

Contactos durante todo o dia no Concelho de Famalicão com empresas e trabalhadores.
Das acções previstas destaca-se a visita à Feira de Famalicão (às 10.30h) e a apresentação da lista da CDU à Freguesia de Sezures (às 18.00h).

17.00H – Conferência de imprensa no Centro de Trabalho do PCP de Famalicão
(questões europeias e Marcha da CDU de 23 de Maio).

«Battle at Kruger»

Um vídeo registado no Kruger National Park, por um grupo de turistas, testemunhas oculares de como o mais fraco pode, em conjugação de esforços, derrotar o rei da selva. A Natureza é perfeita!

2009-05-17

Por uma Gestão Pública da Água

Mais de 1,2 biliões de pessoas não têm acesso a água potável, número que se prevê aumentar para 2,7 biliões em 2025; mais de 5 milhões de pessoas morrem anualmente devido a doenças relacionadas com a água, sendo que mais de 2 milhões são crianças.

Falar de água é falar da própria vida. Todos os seres vivos, entre os quais se inclui o homem, necessitam de água para viver. 70% do nosso corpo é constituído por água.

A água encontra-se presente ao longo de toda a nossa vida, quotidianamente em tudo o que comemos, vestimos, usamos e observamos, a água desempenhou um papel fundamental como verdadeiro elemento, bloco construtivo do nosso universo terrestre.

Por isso, afirmar-mos que a água é um bem fundamental à vida, não é de forma alguma uma frase feita. Ela é um bem indispensável e incontornável à sobrevivência do homem assim como ao seu mais elementar bem-estar e condição do seu desenvolvimento, na busca da satisfação das suas necessidades, que só será verdadeiro desenvolvimento se for sustentável, isto é não colocando em causa as futuras gerações.

E a verdade é que no nosso planeta, chamado planeta azul pelas enormes massas de água oceânicas que ocupam a maior parte da superfície terrestre, a água doce disponível para o consumo humano e para os ecossistemas, constitui apenas 0,01% dos recursos hídricos totais existentes.

A água apesar de ser um bem renovável é igualmente um bem finito e tremendamente escasso. A água não se produz como tantas outras coisas, não está sempre ao alcance de uma torneira. Não estará sempre, certamente, ao nosso alcance se não a soubermos cuidar, estimar, poupar e respeitar no seu ciclo natural.

A gestão privada da água implica a apropriação de um património colectivo e natural por parte de algumas multinacionais. O seu objectivo é o lucro para a empresa, pelo que apostam nos sistemas mais rentáveis (leia-se de maior consumo e esbanjamento) e degradam os sistemas menos rentáveis; beneficiam quem gasta mais e menosprezam quem não pode pagar pela sua condição económica, tomando a maximização do lucro como a razão para o contínuo aumento das tarifas. Apercebemos-nos assim, que a privatização não serve o conceito de água como um direito, tal como não serve o princípio Ecologista de poupança de um recurso tão escasso.

A questão é de tal forma escandalosa que as já referidas multinacionais (como é o exemplo da General dês Eaux) estão já a pressionar o Governo, referindo que ou privatiza rapidamente o sector em Portugal (num quadro onde a grande maioria dos países da União Europeia optaram claramente pela gestão pública) ou então não retirarão a queixa que interpuseram contra o Estado Português na Comissão Europeia, acção que nos fez perder cerca de 300 milhões de Euros. Aqui está um excelente exemplo de como os privados não tiveram nem têm qualquer preocupação com o sector da água em Portugal, assim como não contemplam a forma como as populações são ou não servidas, nem a qualidade da água e do serviço eventualmente prestado, salvaguardando apenas os objectivos das empresas privadas.

por Celso Alves Ferreira

esta crónica foi publicada no jornal «O Balcão»

2009-05-13

Jantar Convívio

No próximo Sábado, dia 16, «Os Verdes» promovem um jantar convívio aberto à participação de todos aqueles que queiram comparecer.

O encontro distrital realiza-se no Restaurante Luz Natural - Braga, pelas 20 horas, e a contribuição para o jantar está fixada em 10 girassóis.


A participação também passa por ti!

2009-05-08

Reunião do Colectivo

O Colectivo Regional de Braga do Partido Ecologista «Os Verdes» reúne no próximo Sábado, dia 9 de Maio, pelas 15.00h, no Café Bar Luz Natural, em Santa Tecla, Braga.
Este encontro, dos ecologistas bracarenses terá como principais objectivos fazer a análise da situação eco-política nacional e do Distrito, e também abordar a preparação das acções do PEV no quadro dos 3 actos eleitorais que decorrerão este ano no nosso país.

Participa!

Debate Público

Hoje, Sexta-feira dia 8 de Maio,

A CDU promove um debate público sobre o tema:
Planeamento e Ordenamento do Território / Património

Na junta de freguesia da Sé de Braga, às 21h30m

Convidados:
António Durães, Luís Tarroso, Miguel Bandeira e Sande Lemos

Agenda

Hoje, Sexta-feira dia 8 de Maio

Em Vila Nova de Famalicão, às 18 horas,
apresentação dos candidatos CDU pelo concelho.

2009-05-07

Contacto Verde


Direitos essenciais
Nesta edição da Contacto Verde o destaque vai para a apreciação parlamentar do novo regime jurídico da Reserva Agrícola Nacional, pedida conjuntamente pelos grupos parlamentares de “Os Verdes” e do PCP. Em causa está a defesa do solo agrícola enquanto recurso essencial, o que tem levado também à movimentação de grupos e cidadãos.

Na entrevista, o dirigente ecologista Jorge Taylor dá a conhecer as motivações da iniciativa “Caminhar e Pedalar por uma sociedade inclusa”, a realizar no próximo dia 10 de Maio e que contará com a presença dos candidatos às eleições europeias Francisco Madeira Lopes e Cláudia Madeira.

No In Loco Cláudia Madeira escreve sobre Assembleia Geral da Federação dos Jovens Verdes Europeus e as eleições para o Parlamento Europeu.

No próximo número se abordarão mais em detalhe as eleições europeias e, também, a situação da barragem e da linha do Tua.

Continuamos a apelar à participação de todos. Não deixem de nos enviar textos (com referência ao objectivo de publicação) ou sugestões de assuntos que queiram ver abordados. Mesmo não sendo objecto de atenção imediata, por outros assuntos de agenda do PEV se sobreporem, serão devidamente considerados em curto prazo.

Sofia Vilarigues

25 de Abril SEMPRE!

por Celso Alves Ferreira
Não podemos nunca deixar de enumerar as conquistas que o 25 de Abril nos trouxe, desde o salário mínimo, a segurança social e o direito a férias, ao Serviço Nacional de Saúde e à democratização no ensino obrigatório e universal. Desde a liberdade de imprensa, de associação e de participação cívica e política à igualdade jurídica entre homens e mulheres. E, contudo, 35 anos volvidos sobre a esperança, sobre a promessa de um mundo melhor, pleno de igualdade e justiça social, de fraternidade e solidariedade, de desenvolvimento e democracia, verificamos — e é imperativo que o façamos — que tanto se encontra ainda por fazer. Tantas promessas, tantos objectivos, tantas esperanças, tanto de Abril por cumprir.

Tanto de Abril por cumprir no plano da igualdade a diferentes níveis: na igualdade de género, porventura a mais antiga discriminação existente e a que maior número de pessoas atinge, com uma dimensão, profundidade e reflexos verdadeiramente preocupantes a nível familiar, salarial e no acesso a cargos de chefia ou de liderança pública. Mas também na lamentável persistência de manifestações discriminatórias irracionais e sem sentido fundadas na raça, no território de origem ou até mesmo na orientação sexual. Ou ainda em relação a cidadãos portadores de deficiência, a quem nem sempre é garantido um lugar na sua/nossa sociedade. Tanto de Abril por cumprir no plano do desenvolvimento sustentável, do ordenamento do território e da correcção das assimetrias regionais, agravando-se permanentemente a desertificação e o despovoamento do interior do País, aumentando a pressão sobre a costa e o litoral. Tanto por cumprir no plano da garantia do direito à mobilidade das populações e do combate ao desperdício e dependência energética pela falta de aposta nos transportes públicos colectivos e na ferrovia. Tanto de Abril por cumprir na garantia do direito à qualidade de vida e a um ambiente sadio e ecologicamente equilibrado, com o péssimo estado a que chegaram tantos dos nossos rios, maltratados e poluídos, ou com os níveis de poluição que atingem os centros urbanos.

Tanto de Abril por cumprir em tantos outros domínios, o que encaramos não de forma derrotista, mas antes como um estímulo para uma acção e intervenção que se querem cada vez mais plurais, partilhadas e participadas.