A aptidão da terra deve ser classificada e avaliada relativamente a usos específicos, referindo-se sempre a uma base sustentada de uso, isto é a terra deverá ser usada de forma a não comprometer o seu uso futuro.
Para avaliar, é necessário comparar os retornos obtidos e os investimentos necessários, em tipos de terras diferentes, tais como viabilidade económica e física (produções, mão-de-obra e horas de máquinas, volume de terras a movimentar, etc.) ou são apenas subjacentes.
É necessário comparar diferentes tipos de uso do solo de modo a definir quais se ajustam mais ao aproveitamento da terra num sentido lato (agrícola, florestal, silvo-pastoril, protecção do meio, recreativo, etc.) ou restrito (sistemas culturais ou culturas diversas, tipos de exploração florestal, etc.).
A terra corresponde a um conceito resultante da interacção de todos os elementos do meio: clima, litologia, solo, geomorfologia, hidrologia, cobertura vegetal, ocupação agro-florestal e resultados da actividade humana.
A expansão do fenómeno urbano, a necessidade de novas vias de comunicação e o crescimento das indústrias, coincidem muitas vezes com a ocorrência dos melhores solos agrícolas conduzindo à sua destruição irrecuperável.
As suas propriedades químicas têm um papel fundamental no equilíbrio global.
Pensar em agricultura biológica, áreas protegidas, planeamento urbano, etc. requer o maior respeito pelo meio ambiente e práticas de bom senso que estão acima de qualquer interesse económico.
Que mais será preciso perder para finalmente perceber que o respeito pelo ambiente não é poesia?
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