A Regionalização não é, seguramente, panaceia para todos os males, disso não tenhamos dúvidas, nem é tão pouco um fim em si mesmo, mas é, indiscutivelmente, uma forma de favorecer a desburocratização do Estado, o aprofundamento da democracia participativa, o Desenvolvimento Sustentado. A Regionalização não é um acto administrativo, é um processo, onde não se propõe e decide a divisão do País ou o seu corte a retalho para definir quem manda no quê, não se pode confundir a Regionalização com mera delimitação de regiões, pretende-se isso sim, uma descentralização do poder, da democracia participativa e fundamentalmente da melhoria dos níveis de desenvolvimento e de bem-estar de todos os Portugueses.
Refiro-me a uma nova etapa – a Região – que, porque mais próxima dos cidadãos, poderá e deverá, por isso mesmo tornar-se mais participada, mais partilhada, mais fiscalizada e contribuir com o seu progressivo enraizamento, para a consolidação da democracia participativa, assim considerada. Falo-vos da – Região – na perspectiva do Desenvolvimento Sustentado. A Região, que, porque mais próxima territorialmente, permite uma mais fácil tomada de consciência colectiva dos problemas e da sua resolução. Uma proximidade que, no plano social, económico e mesmo ambiental, possibilite um combate ao desperdício, uma maior racionalidade e optimização dos meios disponíveis e se traduza na melhoria da qualidade de vida das pessoas e na satisfação das suas necessidades. Em suma, um efectivo Desenvolvimento Sustentado que permita garantir a satisfação das necessidades do presente e não comprometa o futuro.
É, pois, em nome das pessoas que ao ostracismo são sistematicamente votadas, seja na desertificação das aldeias, em nome das pessoas que permanecem no abandono e na resignação das suas vidas sem qualquer perspectivas futuras, em nome das pessoas, em especial dos jovens, que não pretendo continuar ver partir desenraizados para a cidade, em nome das pessoas a quem importa dar uma oportunidade de ficar na sua região não por teimosia mas por livre escolha e opção, é precisamente em nome delas que afirmo a importância da Regionalização, não como forma de dividir o que é uno, mas sobretudo unir o que se encontra disperso. Um processo que vai, sem dúvidas – e disso encontro-me totalmente convicto – descentralizar o poder, fortalecer a democracia e, nessa perspectiva promover o Desenvolvimento Sustentado.
2009-03-30
Crónica de Celso Alves Ferreira
2009-03-28
Crónica de Celso Alves Ferreira
Os partidos políticos são normalmente constituídos por pessoas que comungam da mesma Ideologia, assim naturalmente que as opiniões políticas dentro de um mesmo partido não poderão ser muito díspares. Os políticos eleitos devem honrar os compromissos eleitorais, sendo que os mesmos eleitos terão como objectivo trabalhar no desenvolvimento das regiões e das suas populações, de acordo com a ideologia política de base do partido.
As decisões políticas devem assentar num debate colectivo e alargado a fim de garantir a democracia, ou seja, o colectivo deve sobrepor-se ao individual. A título exemplificativo refiro que os eleitos do Partido Ecologista “Os Verdes” não poderiam nunca votar de forma diferente em relação a questões relacionadas com o Desenvolvimento Sustentável ou sobre a necessidade de se efectuarem Estudos de Impacte Ambiental.
Não obstante e dado que não existe regra sem excepção, existem matérias que podem ter análises diferenciadas, como por exemplo a questão da Eutanásia, que podia pressupor diferentes sentidos de voto.
Se a disciplina de voto estivesse definida como um princípio universal teria certamente consequências nefastas para a Democracia.
2009-03-27
Vale do Coronado - Trofa
Quatro associações, APVC - Associação para a Protecção do Vale do Coronado (Vila do Coronado), Gaia (Porto), Quercus (Porto) e Campo Aberto (Porto) agruparam-se numa Aliança - Salvar o Vale do Coronado e convidam todos os cidadãos e todas as associações, em especial as da região do Grande Porto, do Norte e do Noroeste, a aderir a esta Aliança. A primeira acção é um percurso pedestre de protesto contra o projecto de betonização e destruição do Vale. Realizar-se-á no dia 18 de Abril e a inscrição é gratuita mas obrigatória.
2009-03-26
Crónica de Celso Alves Ferreira
Começo por referir que a intervenção que este emblemático e histórico edifício Bracarense sofreu foi, sem margem para dúvidas, necessária assim como demorada e dispendiosa. Está em causa um edifício de grande relevância arquitectónica e histórica, marcando claramente um período específico da história portuguesa. Neste sentido, a cidade de Braga, em primeiro lugar, e o próprio País ficaram a ganhar com a reabilitação deste património, mantendo-se a identidade e traça original do edifício.
Acredito que os investimentos que se fizeram, fazem e farão no Theatro Circo tenham como prioridade satisfazer culturalmente o público Bracarense e também público de outras áreas geográficas. O Theatro Circo e os seus responsáveis devem ter sempre em consideração os gostos de quem procura e vai aos espectáculos, a agenda deve ser realmente diversificada e para gostos, idades e carteiras distintas.
É obviamente necessário que a cultura e as agendas culturais deixem de uma vez por todas de ser o parente pobre dos Orçamentos de Estado e Orçamentos Municipais.
É com agrado que registo a recente abertura do Theatro Circo à comunidade Universitária. No entanto julgo que este primeiro passo não deva ser um momento isolado, o Theatro Circo deverá estar sempre aberto às necessidades de todas as forças culturais. O aproveitamento deste belíssimo espaço que tem vindo a ser potencializado de forma a servir os interesses das comunidades deve ser um projecto de continuidade e em desenvolvimento futuro.
Braga necessita de um espaço onde se possa aglutinar culturalmente, caso contrário corremos o risco, tal como acontece a nível nacional em outros edifícios, da perda de identidade cultural e histórica da cidade, com o desuso do espaço em causa. Refiro-me a outros espaços que se encontram totalmente abandonados, em ruínas, alvo de esquecimento. Será então necessário contrariar esta situação, levando as pessoas a frequentar o espaço, através da implementação de políticas culturais que vão de encontro às expectativas e possibilidades económicas de públicos diversificados, para que a cultura não adquira um carácter elitista, mero privilégio das classes mais favorecidas.
2009-03-25
A Linha (ex-internacional) do Douro
Uma questão de Segurança?
Porque se assim o é, apenas vem demonstrar uma clara indiferença e desinvestimento que os últimos governantes têm atribuído à linha-férrea tradicional.
Esta é uma indiferença consciente;
Reveladora, além do mais, da grande falta de respeito e de responsabilidade demonstrada pelas entidades gestoras deste serviço público perante, sobretudo, os utilizadores.
Deixar que as linhas cheguem a um estado de degradação tal, que justifique o fecho das linhas, é apenas mais uma etapa para um Assassinato a Longo-Prazo!
«Os Verdes» esperam ainda obter brevemente mais esclarecimentos sobre esta decisão, por parte da Senhora Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, a quem solicitaram, na passada quinta feira, dia 19 de Março, uma audiência com carácter de urgência, para abordar questões relacionadas com a linha do Tua.
«A REFER assumiu, pela primeira vez, que o futuro da linha do Tua está dependente da barragem de Foz Tua». [TVI24]
«Em tom de brincadeira, o Chefe de Estado confessou gostar muito de comboios». [RTP]
2009-03-24
2009-03-23
Mata de Albergaria
A baixa presença humana nesta mata não rompeu, até há poucos anos, o frágil equilíbrio do seu ecossistema, cuja riqueza e variedade contribuíram para a sua classificação pelo Conselho da Europa, como uma das Reservas Biogenéticas do Continente Europeu. É também, nos termos do Plano de Ordenamento do Parque, classificada como Zona de Protecção Parcial da Área de Ambiente Natural.
Entretanto, o peso humano tornou-se excessivo, em particular nos meses de Verão, e a regeneração dos componentes naturais passou a fazer-se mais lentamente, sendo já visíveis os seus efeitos nocivos.
2009-03-21
Curtas
Ligações: Avenida Central
Jornal de Notícias
2009-03-20
Curtas
Mas onde é que será o estreito de Ormuz!?
- Costa Leste dos E.U.A.?
- Costa Oeste dos E.U.A.?
- Arquipélago Havaiano?
- Alasca?
[fotografia da Wikipedia]
Reuniões
Na Terça-feira, dia 24, a partir das 21h30m, haverá também uma reunião em Guimarães, na Pastelaria S. José, junto aos Bombeiros. Será feito o balanço da XIª Convenção do Partido Ecologista "Os Verdes".
XIª Convenção do Partido Ecologista “Os Verdes"
Muitas matérias estiveram em destaque nesta Convenção, desde a visível frustração com as políticas que o Governo tem vindo a tomar na área económica, financeira e social, até à evidência de que neste país a política de ambiente está apenas virada para a construção de negócios e de benefícios desses grandes grupos económicos (como a co-incineração para as cimenteiras, a generalização de transgénicos para as multinacionais do sector agro-alimentar; o Plano Barragens para a EDP; entre tantos exemplos que se podem dar).
1. A defesa da regionalização, fundamental para dar força à democracia participativa, para mais rapidamente acabar com as assimetrias regionais e para criar melhores condições para a promoção de um desenvolvimento mais harmonioso do território. Nesse sentido “Os Verdes”, faces aos atropelos que PS e PSD têm feito a esta matéria, defendem que no ano de 2010 essa regionalização esteja definida e pronta a consolidar;
Estas foram propostas em destaque na XI Convenção do Partido Ecologista “Os Verdes”. Queremos reforçar para alargar este projecto alternativo em Portugal – queremos ser agentes activos na construção da mudança que se impõe.
SEIS anos de Guerra Terrorista
Uma guerra que está a despovoar o Iraque.Mesmo os sobreviventes de hoje poderão perecer precocemente no futuro, devido à grande contaminação radioactiva proveniente das bombas de urânio empobrecido largadas pelo invasor.
[fotos de Newscom]
2009-03-19
Moção rejeitada na Assembleia Municipal de Braga
Para "Os Verdes", esta moção contribuiria grandemente para dinamizar a economia local, criando riqueza, contribuindo para a diminuição do uso de combustíveis fósseis (devido à proximidade entre o consumo e a produção) e consequentemente, para a diminuição da emissão de gases com efeito de estufa.
O PEV considera lamentável que num momento profundo de crise económica e social que os portugueses atravessam, a maioria PS tenha chumbado a moção de "Os Verdes", demonstrando desta forma que não tem motivação para minimizar os problemas da população bracarense.
Agenda
O orador convidado desta sessão é Ernesto Castro Leal, doutorado em História Contemporânea, professor e investigador do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Os condicionalismos políticos resultantes da Revolução de 1910 serão abordados, com especial atenção à situação dos partidos políticos de então.
Saiba mais em: http://www.bernardinomachado.org/